Copa do Mundo na África do Sul: Final

Comentários antes da Copa do Mundo deste ano apresentavam quatro equipes que poderiam disputar realmente uma final do maior torneio de futebol do planeta. Brasil, Argentina, Espanha e Alemanha eram as mais cotadas nas casas de apostas inglesas para conquistar o último título da Copa nesta década.

Porém, a dois dias da grande final na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, apenas uma das seleções mais cotadas chegou ao duelo decisivo. A boa equipe liderada por Vicente Del Bosque acabou tropeçando na primeira rodada em um revés histórico contra os selecionados da Suíça. Mas a Fúria conseguiu reverter o quadro desfavorável durante a competição e conquistou com méritos eliminar equipes aguerridas e bem tradicionais, entre elas, a poderosa seleção da Alemanha na semifinal repetindo o jogo final da Euro em 2008, na qual, se tornou campeã.

Na outra chave o Brasil era o grande adversário temido pelos próprios espanhóis, argentinos e alemães em uma eventual finalissima.

Entretanto os deuses do futebol desejaram que, a Holanda aparecesse no caminho da seleção canarinho logo nas quartas de final. E a laranja mecânica, assim como foi batizada na honrosa campanha de 1974, quando os holandeses foram vice campeões. Não decepcionaram e venceram de virada o Brasil por 2 x 1.

Assim depois de 32 anos, a Holanda volta novamente a disputar uma final de Copa do Mundo. Nas duas primeiras, contra Alemanha e Argentina respectivamente em 1974 e 1978 - curiosamente países sedes dos mundiais. Agora, os holandeses terão a oportunidade de erguerem pela primeira vez ao seu país uma taça de Copa do Mundo, e assim calarem os críticos e torcida que em sua maioria apontam a Espanha como a grande favorita.

Gustavo Bezerra 

Crítica do Flime: Vick Cristina Barcelona

Cinema - Recomendação

Lançado em 2008, Vick Cristina Barcelona trata de um assunto muito particular e que poucas camadas da sociedade tem a coragem de falar abertamente. A infidelidade. Woody Allen, o diretor, escolheu a cidade de Barcelona na Espanha para retratar mais de 90% deste grande filme que ganhou muitos fãs ao redor do mundo, e acabou revelando uma excelente atriz para Hollywood.

Penélope Cruz faturou o grande prêmio de atriz coadjuvante no Oscar, em 2009, pela brilhante participação em Vick Cristina Barcelona. Na história, a personagem de Cruz era uma ex-mulher de Juan Antonio (Javier Bardem) famoso pintor reconhecido por toda a Espanha.

A jovem sofria pelo vicio exagerado do álcool, e com isto, cenas de alguns barracos com seu ex- marido era constante. Ela também desfrutava de grande inspiração para a pintura, mas a bebida não a deixava continuar sua grande virtude.

O filme ainda conta com duas beldades do cinema dos EUA, Rebecca Hall que interpreta Vick, e Scarlett Johansson que é Cristina. A primeira vai a Barcelona para trabalhar enquanto Cristina para encontrar um parceiro.

Porém, é com a conservadora e boa moça Vick que as coisas mais relevantes acontecem. Mesmo prestes a se casar com um executivo de uma multinacional americana, a jovem de Nova York acaba se envolvendo com o galanteador Juan Antonio, em uma aventura amorosa rápida, mas, que fez balançar a cabeça de Vick.

Tanto é que ela até se faz questionar se o casamento com seu atual noivo poderá se concretizar da mesma forma como antes.

 Por Gustavo Bezerra

Nos bastidores, presidente Ricardo Teixeira não consegue mais tantos aliados

 Política no Futebol -  Eleição no Clube dos 13

Na última segunda-feira, o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, conseguiu mais uma reeleição. Apesar do apoio do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o oposicionista Kleber Leite não alcançou seu objetivo na reta final de candidatura. Foram 12 votos para o gaúcho contra oito do ex-presidente do Flamengo. 

Koff irá completar no próximo triênio dezessete anos de mandato na entidade que foi criada para apoiar os clubes em todos os momentos dentro e fora dos gramados. Em todos esses anos foram realizadas diversas melhorias em prol dos clubes, tais como, o aumento da cota de televisão que hoje é na casa de 400 milhões por três temporadas. 

Nos bastidores, esta eleição foi bem acirrada; ambos os candidatos estavam em busca de votos até o último momento, isso porque, o preterido do presidente Ricardo Teixeira, o flamenguista Kleber Leite tinha muita esperança em conquistar este pleito para voltar ao futebol por cima. 

Porém, dois clubes tradicionais como Bahia e Sport mudaram de lado aos 45 de segundo tempo, e, com isto acabou determinando a vitória no final de Fábio Koff com certa tranquilidade. Assim, a expectativa para esses doze clubes, é que, a fatia da televisão aumente ainda mais para os próximos anos. 

Até porque, este recurso ainda é uma das principais receitas para os grandes clubes do futebol brasileiro se manterem no azul ao término de cada temporada.

Por Gustavo Bezerra

O DESTINO DE ROBINHO

Futebol – Mercado Europeu

A trajetória do meia-atacante Robinho no futebol brasileiro que é considerada muito rica está caindo no ostracismo de uns anos pra cá. No Brasil o jogador conquistou com o time do Santos dois campeonatos brasileiros, além de ter chegado com a equipe da baixada santista á final da Copa Libertadores de 2003. Na ocasião, o Boca Junior levantou o caneco.

Após este sucesso repentino no país inteiro não haveria dúvida que o meia teria uma vaga na seleção brasileira. Isto aconteceu no inicio de 2005. Naquele mesmo ano, o ainda atleta do Santos chegaria a conquistar o primeiro campeonato com o Brasil; foi a Copa das Confederações. Em seguida, o craque brasileiro conquistaria a Copa America de 2007 – sendo um dos destaques da competição, no qual, foi o artilheiro com seis gols.

Na Espanha, Robson de Souza ou simplesmente Robinho, foi contratado por um dos maiores clubes do futebol mundial, o Real Madrid que depositava muita esperança no principal jogador da seleção no momento.

No primeiro jogo com a camisa do Real, o meia deu mostras de que, brilharia na equipe espanhola marcando dois gols. Mas, no restante da temporada não foi exatamente isto que aconteceu. Robinho oscilou muito seu desempenho e foi algumas vezes colocado no banco de reservas.

No começo de 2009, já sem muito espaço no elenco, o jogador resolveu sair do clube espanhol no último dia de janela e foi desembarcar na Premier League do ate então mais novo time milionário da Inglaterra, o Manchester City, que foi adquirido pelo xeque Mansour. Muitos criticaram o craque pela saída do Real Madrid para o mediano time inglês.

Depois de uma temporada inteira no City rumores sobre uma possível saída para o Barcelona ou Santos ficou mais evidente, pois o jogador brasileiro amarga o banco de reservas novamente de um clube europeu.

Mas desta vez, a equipe inglesa pretende emprestá-lo para outro time com o intuito de recuperar o futebol de Robinho, que parece estar infeliz no ambiente frio da Inglaterra e querendo voltar para o time que o revelou para o mundo, assim como, aconteceu com Pelé aos 17 anos de idade.

Resta saber se o craque brasileiro estará em um bom nível técnico e psicológico para ajudar a seleção na Copa da Mundo no meio do ano. Seja no Santos ou em qualquer outro clube que pretende ter seu futebol.  
Foto: Divulgação

 

Por Gustavo Bezerra

CHILE MUDA DE COMANDO

Política - Internacional 

O empresário bem sucedido, Sebastián Piñera – de direita -, venceu as eleições no Chile e será o sucessor da antiga presidenta do país, Michele Bachelet, que saiu do poder com mais de 80% de aprovação. Piñera terá uma responsabilidade muito grande, pois o governo de sua colega e aliada política fez bonito enquanto esteve no principal cargo do país.

Michele conseguiu deixar o país em uma situação econômica muito estável, além de manter admiração de várias potenciais mundiais como o EUA. É difícil tomar uma definição positiva ou negativa sobre o próximo mandato; pois isto requer um tempo considerável de pelo menos um ano, mas que os quase 17 milhões de chilenos certamente estarão acompanhando bem de perto os primeiros passos do novo presidente. 

Que por sua vez, terá que manter no mínimo o mesmo desempenho de sua antecessora. 

 Por Gustavo Bezerra